
Durante toda a semana, os media sul-africanos divulgaram homenagens, mensagens, testemunhos sobre a imensa gratidão do país para com o homem que guiou a transição pacífica do regime do “apartheid” para a democracia multirracial, em 1994. Para o fim-de-semana estão previstos concertos, festas, manifestações desportivas, em homenagem a Mandela.
Ontem, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, felicitou Mandela, afirmando que o ex-presidente sul-africano é "uma fonte de inspiração para os africanos e cidadãos mundiais". Segundo Barroso, este homem dedicou a sua vida “aos Direitos Humanos e à dignidade de cada ser humano, qualquer que seja a sua origem étnica", refere uma nota hoje enviada pelo gabinete de Barroso.
Mandela foi a "cara" da oposição à segregação racial do regime sul-africano do Apartheid, pelo que passou quase três décadas em detenção, até que em 1990 foi libertado por ordem do então presidente Frederik De Klerk. Em 1993, recebeu o Prémio Nobel da Paz e, no ano seguinte, foi eleito o primeiro Presidente negro da África do Sul, ocupando a cadeira do poder durante cinco anos.
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